From me to myself...

Sei que o tempo passa… o tempo passou... e afinal nem tudo fica na mesma – eu não fiquei – sim , eu mudei... não me tornei melhor, mas decerto também não me terei tornado pior... apenas diferente, apenas um presente talhado pelo passado...
Tentei ensinar amor... aprendi o desprezo, a solidão; procurei seguir a paixão... encontrei o afastamento, a raiva; ouvi o coração... e o que foram melodias cantadas ao vento, tornaram-me silvos agudos, dolorosos de furacão...
Caí, levantei-me... voltei a cair, voltei a erguer-me cair e erguer-me novamente... em cada uma nova dor... sempre mais dor... em cada vez que me ergui uma lição... e em cada lição a perda de um fragmento da minha essência...
Hoje porém já não caio... não sem por as mãos a frente, não mais nos mesmos caminhos por onde andei em ilusão psicótica... esses abandonei-os... ou terão sido eles que se afastaram de mim...
Fantasmas de outrora tornaram-se convivência em pacífica simbiose – eu não os afasto, eles não me assustam... e o passado?... desse aprendi a desembaraçar-me mesmo quando ele salta dos cantos do silêncio e me tenta agarrar... não preciso fugir... não fujo...
Mudei de trilhos... mudei de passadas... e apenas lamento que as marcas que deixei nos caminhos abandonados, se cubram de poeira até que não mais se notem... talvez nunca lá as tenha deixado... não sei... nunca sabemos que marcas ficam sem olharmos para o caminho percorrido e eu não gosto de olhar para trás!...
Tudo o que fui é agora apenas uma recordação e o que sou talvez ainda não exista por completo... ainda assim, arrisco continuar... arrisco aprender...
Sei que o tempo passa… o tempo passou... e afinal nem tudo fica na mesma – hoje... olho para o sol poente, adormecido sob a manta escarlate do fogo que me consumiu a alma... das lágrimas de sangue que nunca me deixei verter... e sorrio... um sorriso vago, introspectivo... sobrevivi... sobrevivo sempre... afinal sou mesmo isso – um sobrevivente... é tudo uma questão de recomeço...
Tentei ensinar amor... aprendi o desprezo, a solidão; procurei seguir a paixão... encontrei o afastamento, a raiva; ouvi o coração... e o que foram melodias cantadas ao vento, tornaram-me silvos agudos, dolorosos de furacão...
Caí, levantei-me... voltei a cair, voltei a erguer-me cair e erguer-me novamente... em cada uma nova dor... sempre mais dor... em cada vez que me ergui uma lição... e em cada lição a perda de um fragmento da minha essência...
Hoje porém já não caio... não sem por as mãos a frente, não mais nos mesmos caminhos por onde andei em ilusão psicótica... esses abandonei-os... ou terão sido eles que se afastaram de mim...
Fantasmas de outrora tornaram-se convivência em pacífica simbiose – eu não os afasto, eles não me assustam... e o passado?... desse aprendi a desembaraçar-me mesmo quando ele salta dos cantos do silêncio e me tenta agarrar... não preciso fugir... não fujo...
Mudei de trilhos... mudei de passadas... e apenas lamento que as marcas que deixei nos caminhos abandonados, se cubram de poeira até que não mais se notem... talvez nunca lá as tenha deixado... não sei... nunca sabemos que marcas ficam sem olharmos para o caminho percorrido e eu não gosto de olhar para trás!...
Tudo o que fui é agora apenas uma recordação e o que sou talvez ainda não exista por completo... ainda assim, arrisco continuar... arrisco aprender...
Sei que o tempo passa… o tempo passou... e afinal nem tudo fica na mesma – hoje... olho para o sol poente, adormecido sob a manta escarlate do fogo que me consumiu a alma... das lágrimas de sangue que nunca me deixei verter... e sorrio... um sorriso vago, introspectivo... sobrevivi... sobrevivo sempre... afinal sou mesmo isso – um sobrevivente... é tudo uma questão de recomeço...
8 Comments:
Um passado, cheio de recordações, recordações essas que por vezes nao as queremos recordar, tempos que passam tempos que nao queremos passar novamente.
a_dreamer agarra o presente vive-o como se fosse o ultimo dia, e agarra-te a quem te diz muito vive o momento com intensidade .
A sobrevivencia, é esencial e e tu SOBREVIVES-TE e vais sempre SOBREVIVER e eu ajudo-te caso precises hehe conta comigo.
grande grande HUG
fica bem
Just be yourself...
Life is a rollercoaster...
A silent kiss...
Vive, não te limites a sobreviver!
Abraço!
A vida é repleta de recomeços, temos de vive-la mesmo assim encarando tudo com um belo sorriso no rosto...
Nao vivas do certo, nem do errado, vive do que te faz feliz ;)
beijo
Pequenita
Quando o Teu Corpo e o Meu...
www.pequenita.blogs.sapo.pt
Sem dúvida um momento de leitura lindo,adorei o que aqui escreveste e revejo-me em cada palavra tua! Somos sobreviventes porque a isso somos obrigados, não achas... De que adianta ficarmos parados a olharo passado? Esse foi lá atrás... Quando dps da tempestade consegumos olhar o hoje e o futuro, tornamo-nos sobreviventes de uma guerra findada mas sempre cientes que embora sobreviventes, seremos sempre confrontados com outras guerras que podrão ou não ser bem piores que a anterior... Adoro a forma como escreves! Abracito
Um dos textos que mais me tocou nestes últimos tempos aqui na blogoesfera.
É como aprender a andar. Começamos com pequenos passos, caímos. Tentamos de novo conseguindo mais alguns passos, caímos. Quando aprendemos a andar, queremos correr, caímos. Mas, antes de darmos por isso, já corremos, saltamos, andamos... e caímos. Só que já custa menos.
E a coisa mais curiosa de todas é que, durante esse processo todo, acaboms realmente por aprender alguma coisa...
"Caí, levantei-me... voltei a cair, voltei a erguer-me cair e erguer-me novamente... em cada uma nova dor... sempre mais dor... em cada vez que me ergui uma lição... e em cada lição a perda de um fragmento da minha essência..."
Quanto a esta frase... Fez-me lembrar um texto que li algures, há algum tempo... O nosso coração é como um vaso. Quando cai, parte-se. Nós tentamos colar tudo. Ficaram as marcas. Cai de novo e as peças vão ficando cada vez mais pequenas. Tentamos colá-las. Mas, depois de tanta queda, acabamos por perder algumas peças. Tornamo-nos frios... Isto assim sucessivamente. Até que surje alguém que substitui o vaso...
A única coisa que te digo amigo (se me for permitido a audácia de te chamar de 'amigo') é que vivemos e aprendemos. Somos sobreviventes, sim. Mas de que serve sobreviver se não nos permitimos viver?
Recomeça. Gostei de saber que decidiste recomeçar. Recomeçar é bom. É óptimo. É a oportunidade ideal de fazer as coisas de que gostamos como gostamos!
Abraços
É isso mesmo! Morrer, nascer; cair, levantar; chorar, sorrir...sobreviver e ter vontade de viver =)
Força!! É esse o espirito! Olhar para trás e ver que tudo nao passa de um processo de sobrevivência!
hugzão
PS: adorei o texto!
olá não sei quem vc é mas goataria de manter contato se possivel
sou cassia de SP
CASSIAMIRELLY@IG.COM.BR
BJSSS ATÉ MAIS
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