
As vezes gostava de sentir brotar aquele frágil liquido salino... sentir a sua carícia morna descendo suavemente pelo rosto... poder fechar os olhos e por momentos sentir-me humano, sentir-me vivo... apaziguar a alma apenas...
Uma lágrima
             por aquilo que sou...
Uma lágrima
             por aquilo que queria ser...
Uma lágrima
             por aquilo que jamais conseguirei ser...
Uma lágrima
             por aquilo que desejaria ter...
Uma lágrima
             por aquilo que nunca me pertencerá...
... mas não... já há muito me foi retirada a benção do choro...